sábado, 20 de julho de 2013

Casagrande

Li o livro da Casagrande. Não é nenhum best seller , e em alguns momentos o texto é bastante repetitivo. Mas eu gostei. Gostei porque sempre gostei dele como jogador, atuante político, pela democracia Corinthiana, um cara com posicionamento independente de estar certo ou errado de concordar com ele ou não,  mas um cara de atitude.
Como jogador eu era fã incondicional, assim como era também do Sócrates. Não é um texto de auto ajuda mas lembra em alguns momentos. Independente de quanto lhe rendeu toda essa propaganda em torno de sua história que se iniciou no Faustão, não deixa de ser um bom ( ou mau ? ) exemplo. Tem os dois lados da moeda. Eu fico com  o lado bom, acho que o importante realmente foi ele ter conseguido se tratar (e continuar sempre em estado de alerta) e seguir a vida. Perdeu muito com o uso das drogas mas não parece arrependido e sim consciente. Fui professor de dois de seus filhos e de uma certa forma acompanhei a difícil situação por que passaram em um determinado período. Mas pelo que tudo indica, já passou. Vamos continuar tendo a possibilidade de vê-lo como comentarista e torcer para que todos os seus "demônios" realmente tenham ficado para trás.

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