terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Treino de hoje

Terminei os 9 km de hoje como se estivesse terminando uma maratona. Ontem já fiquei com dores em uma das pernas o dia todo por ter corrido dois dias seguidos e ainda em consequência da São Silvestre que me deixou totalmente quebrado no primeiro dia do ano. Hoje não terei muito tempo para descanso mas amanhã de pretendo correr meus primeiros 10 km de 2010, antes do recesso de 20 dias.

O Duelo segue em frente com novas adesões e o Marcos mostrando que mesmo com temperaturas baixíssimas não vai dar mole.

Ontem a noite revi amigos do Mackenzie ( Fabio, Rodrigo e Daniel ) numa quadra onde eles jogam bola. Teve churrasco e cerveja. Estava com saudades deles e foi bem legal.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Corredor

"Como todo corredor sabe, correr é mais do que colocar um pé adiante do outro, diz respeito ao nosso estilo de vida e o que nós somos"

Joan Benoit Samuelson, corredora olimpica medalha de ouro


As every runner knows, running is about more than just putting one foot in front of the other; it is about our lifestyle and who we are.

Joan Benoit Samuelson, Olympic marathon gold-medal winner

Duelo 2010

Fui intimado pelo Marcos a realizar um duelo esse ano. Quem correr mais ganha. Logico que ele vai ganhar pois sempre correu muito mais do que eu e também porque ainda é muito mais novo. Eu já fui para a faiixa M45/49. Mas tudo bem, mesmo já sabendo o resultado final vou tentar dar uma canseira nele.
Seria legal se mais coorredores aderissem a essa forma de incentivo aos treinos. Quem quiser participar é só se manifestar e nós vamos inserindo nas janelas dos blogs.
Um abraço
Luis Augusto

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

São Silvestre 2010

Essa foi minha 11.a edição consecutiva. Apesar do pouco treino no ano fui pra Paulista e corri ( Em dezembro corri um único dia, dia 12/12, 5 km ). Foi difícil correr despreparado mas concluí heroicamente, sem andar.

Cheguei na Paulista cedo, em torno das 15h , para dar aquela perambulada, ficar vendo o povo, encontrar pessoas, se divertindo com as fantasias, enfim, aquela muvuca que todos já conhecem.
Já houve edições em que o calor estava bem pior, mas a temperatura estava longe da ideal e acredito que a grande maioria, assim com o eu, esperava pela chuva.
A largada , agora sem os gradis, diminui o aperto da massa humana e ao meu ver facilita um pouco a largada. Até o pórtico deve ter dado uns 10'. Saí num ritmo bem tranquilo ( até porque não havia opção). Iniciei a corrida com o Fernando e a princípio seguiria com ele até o final.
Seguimos tranquilos, conversando bastante pela Consolação, Ipiranga, São João e Minhocão. No final do Minhocão, no km 6, já percebi que não seria fácil o término da prova e que o Fernando iria sentir também. Passamos pelo Memorial, alí perto umas 3 ou 4 casas esguichando os corredores, subimos o viaduto e caímos na parte chata do percurso, perto do km 8. É o meio da prova e para o ritmo que já não era dos melhores despencar foi rapidinho. Apesar da minha experiência, achei melhor obedecer mais o corpo do que a mente e diminuir um pouco. O Fernando foi ficando, desejei-lhe um feliz Ano Novo e segui um pouco mais rápido. Chegando no km 9 já começei a contagem regressiva, "faltam duas voltas no lago ", já que aqui em casa cada volta tem 3 km. Passei o km 10 com quase uma hora de prova. O calor estava forte e tirei a camiseta para tentar aproveitar um pouco da brisa que por vezes soprava em meu corpo.

Aproveitei os últimos 5 km para tentar pensar um pouco sobre o ano de 2009, as coisas que aconteceram, os erros que não pretendo cometer novamente, as promessas para 2010, as atitudes que tenho que ter para melhorar em alguns aspectos, o lado positivo do trabalho em 2009, etc.
Chegando ao Viaduto do Chá sempre tenho a sensação de que a prova já terminou. E terminou mesmo, os últimos 3 km são de pura emoção e superação. A Brigadeiro, como sempre disse, não é nada disso. Tem inúmeras corridas por aí com subidas piores que aquela, mas tudo bem, faz parte da propaganda dizer que a Brigadeiro é isso, que a Brigadeiro é aquilo, então vamos lá, vamos "fingir" que ela é um monstro a ser derrubado. E mais uma vez a venci com bastante maestria. Ritmo constante, sem ofegar e nem desanimar com tanta gente andando. Chegando lá em cima passei pela Lúcia e pela Débora e entrei na Paulista.

Esses poucos metros que separam o corredor do pórtico de chegada são sem dúvida nenhuma algo diferente. Quem já correu a SS sabe do que estou falando.

Se você que está lendo esse pequeno relato e nunca passou por isso, a única coisa que deve fazer para se sentir um ser especial (além de não escutar o locutor que eu não sei quem é, mas é sempre o mesmo; horrível, desinformado e mal educado) é olhar para os lados, escutar os aplausos, a gritaria, as pessoas mexendo com você, a alegria dos corredores, corredores já se cumprimentando mesmo antes do final, aquela avenida lotada de gente, é muito bom. Dê tchauzinhos que todos serão retribuidos. É muito, muito legal, é uma chegada realmente especial.

E não choveu

Um abraço
Luis Augusto